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SC mantém vacinação de adolescentes após Saúde recomendar suspensão

Após o Ministério da Saúde recomendar retirar adolescentes sem comorbidades da lista de vacinação contra Covid-19, o governo de Santa Catarina defende a continuidade com base em testes que demonstraram alta eficácia e segurança da vacina da Pfizer no grupo.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a recomendação ocorre depois de relato de efeitos adversos no grupo.

De 3,53 milhões vacinados, 1,5 mil tiveram reações além do normal, o que representa 0.042% do total. No entanto, 93% dos jovens que registraram efeito adverso tomaram vacinas não liberadas para a faixa etária.

O único imunizante aprovado para o grupo de 12 a 17 anos é o da Pfizer. Porém, 15,6 mil receberam CoronaVac, 10,3 mil receberam AstraZeneca e 806, Janssen, o que é considerado erro de aplicação.

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) informou que o Estado manterá a vacinação de adolescentes na noite desta quinta. O órgão justifica a decisão com base no posicionamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) que aponta que testes indicam eficácia e segurança do imunizante para a faixa etária.

O ministro ainda disse que uma adolescente morreu após receber uma dose da Pfizer, porém a relação entre os eventos não foi confirmada. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ressalta, em nota divulgada também nesta quinta, que não há uma relação causal definida entre a morte e a administração do imunizante.

O superintendente de vigilância em saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, destacou que a vacinação dos adolescentes é necessária, importante e que não existe nenhuma contraindicação com doses da Pfizer.

“Dados do Ministério da Saúde demonstram que, somente em 2021, ocorreram aproximadamente 1.300 óbitos de crianças e adolescentes no Brasil decorrente da Covid-19″, disse.

Segundo a decisão tomada e informada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), em deliberação da CIB (Comissão Intergestora Bipartite), a Grande Florianópolis vai manter a vacinação de adolescentes contra a Covid-19, contrariando a recomendação do Ministério da Saúde.

Além disso, a SBIM (Sociedade Brasileira de Imunizações), o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselhos Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) se posicionaram a favor da vacinação entre este grupo.

A SBIM, através de nota divulgada, afirma que a decisão abre preocupações na população, além de ser uma caminho para a disseminação de fake news. A entidade questionou as justificativas apresentadas pelo governo federal para rever a orientação.

“De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 1.545 eventos adversos entre os 3.538.052 adolescentes vacinados no Brasil até o momento (0,043%). Erros de imunização respondem pela absoluta maioria (93%)”, diz a nota.

 

Fonte e Foto: ND Mais

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